sexta-feira, 12 de julho de 2013



Mais parecia um namoramento de anos.
Ela, eterna apaixonada, fixara seu olhar ao do homem
que havia escolhido para (com)partilhar.
Ele, convicto do que sentia pela mulher a sua frente,
traduzia no zelo daquele abraço e no calor das mãos,
que unidas se envolveram por dedos e carinhos,
a pretensão de tê-la sempre assim.
E será. Tenho certeza.
Digo isso, não apenas por
essas e outras formas de companheirismo
que tive a chance de presenciar,
mas porque Eles não precisam mais
de palavras para demonstrarem
o que sentem um pelo outro.
Eles são o próprio AMOR,
todo maiúsculo.

Por ser ele. Apenas isso.
Simplesmente pela forma
como apareceu.
Pelo jeito tão dele,
tão meu, tão assim...
sem explicação.
Ele chegou de leve, e de-li-ca-da-men-te
mexeu com minhas funduras,
desbravou espaços, marcou território
aonde as palavras não conseguem chegar.
E ele foi. E ele veio. E ele vem.
Ele sempre aparece quando
tudo se faz ausência,
é quando minha
sensibilidade está a flor da pele
que ele se derrama sobre mim.
Mesmo sem saber, mesmo sem querer,
ele me aproxima de mim mesma
quando eu me perco
no meu labirinto de existir.


Para aquele que é sinestésico e musical.
Buscador; contraditório; intenso. Vasto..
Ele.


Basta teu riso
encontrar o meu
e pronto...
Meu mundo
já fica furta-cor.

Ela: - Queria que alguém me amasse pelo que eu sou.

Ele: - E como geralmente costumam te amar?

Ela: - Geralmente as pessoas me amam pelo que elas querem que eu seja, e não pelo que sou de verdade.

Ele: - Então isso não é amor.

Ela: - É. Isso não é amor.

o cara

E você conhece alguém que realmente toca diferente. Alguém diferente de todos os outros que você conheceu por aí.

Ele poderia ter sido apenas um cara. Poderia. Mas ele escolheu fazer a diferença entre todos os que já haviam cruzado o seu caminho. Entre todas as conversas que ela havia tido antes, a dele foi a mais atrativa. A mais doce. Sem ser lugar-comum.

Ele revirou suas ideias, seu cabelo. Seu corpo inteiro.

Mesmo que ele não tivesse intenção alguma, ele foi. Ele é. A coisa mais linda que aconteceu na vida dela nesses últimos tempos. Nesses últimos meses. Nessas últimas semanas. Diferente de todos os outros caras. Ele. De todas as outras aventuras que ela teve. De todos os amores que vinham e logo iam embora. De todas as promessas. Ele não fez nenhuma.

Ele é mais que um cara, ele é um "querer bem", um "querer junto".

É pela sensibilidade dele que ela ficou. Encantada. É pela novidade que ele oferece. Pela casa, pela harmonia. Pelo sossego. E pela invasão também. Pela presença tão inteira. Pelos encontros não marcados.

Mas ele precisava ser assim para lhe tocar tão profundamente. Tão bonito. Tão sensível. Dono de uma essência clara. De uma pureza rara.

E ela se dói pela sua vastidão.

Ela e ele. Eles. A moça e o moço que se reconstroem, reconhecem, reinventam. Que se buscam tanto e se querem mais ainda.

Eles ainda não sabem, mas serão tão felizes juntos. Talvez seja por já serem tanto, mesmo antes de serem. Um.

Eu aprendi.

E você olha para o tempo como se ele sempre estivesse ali, mas ele não esteve.


Eu aprendi que os ponteiros do relógio não perdoam. O tempo passa ligeiramente, não importa com quem você esteja ou como você esteja. As pessoas entram e saem da sua vida numa velocidade absurda. E você tem que se acostumar com isso.
Eu aprendi que temos de se adaptar com o ritmo das coisas. Adotar um estilo de vida que condiz com a vida que você quer levar. Com as pessoas que quer ter perto. Que quer. Perto.
Eu aprendi que a gente tem que encontrar uma forma (menos dolorosa) de encarar as nossas crises, as nossas perdas, os desalinhos que cruzam a nossa estrada. E seguir. Sem culpa. Sem tristeza. Sem pena de si mesmo.
Eu aprendi que por mais que você ame muito alguém, essa pessoa vai se encarregar de te decepcionar algum dia. Algum mês. Por toda a vida.
Eu aprendi que as melhores respostas estão dentro de mim. Quando eu ouço atentamente o meu coração, eu consigo entender com mais clareza o que me aflige, o que me desmancha em sorrisos, o que me sensibiliza em afetos.
Eu aprendi mais sobre mim depois que me afastei de você. Depois que aprendi a sentir, por mim  mesma. A gostar por mim mesma. A ser por mim. Eu fui me descobrindo dia após dia. Sentimento após sentimento. Música após música. E eu fui me orgulhando tanto com a pessoa que o tempo foi criando. 
Eu aprendi que os valores, levados para o resto da vida, são ensinados ainda na infância.

Eu aprendi que as pessoas que você mais ama, são tomadas de você muito depressa. Antes mesmo da hora de você entender o que é perder alguém. E ter que seguir a vida mesmo assim.
Eu aprendi que erros passados não justificam erros futuros. Que se você errar no mesmo quesito duas, três, cinco vezes que for, o problema não está na sua falta de sorte, mas nas escolhas que você está fazendo. Nos sentimentos que você está envolvendo. Nas pessoas que você está dando o valor que não merecem.

Eu aprendi que dançar sem parar uma noite inteira, me deixa mais leve. Mais dona de mim. Mais segura para enfrentar a aspereza do mundo.

Eu aprendi que um abraço pode ter a mesma função de uma terapia. De dois em um mesmo sentir.

Eu aprendo tanto todos os dias. E não quero nunca me deixar de aprender.

quarta-feira, 10 de julho de 2013


' Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como ontem à noite você cuidou. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.


p.s não concordo muito com o que o texto diz

' Ele foi a melhor canção que o meu coração já ouviu.

São essas idiotices ...



' Uma coisa que você aprende com o tempo é que amar só vale a pena se for recíproco.

' Tem beijo que parece mordida, tem mordida que parece carinho. 
Tem carinho que parece briga, tem briga que aparece pra trazer sorriso. 
Tem riso que parece choro, tem choro que é por alegria. 
Tem dia que parece noite, e a tristeza parece poesia. 
Tem motivo pra viver de novo, tem o novo que quer ter o motivo.
Tem aquele que parece feio, mas o coração nos diz que é o mais bonito.
Sonho de uma flauta - O Teatro Mágico.
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