sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sobre o capítulo


"A gente sempre acha que colocando uma vírgula onde já existe um ponto final a história vai ser diferente, que tal inicar outro capítulo?"

queimando


Teve início uma batalha dentro de mim - meu coração disparado correndo contra o fogo que atacava. Os dois perdiam. O fogo estava condenado, tendo consumido tudo o que era combustível; meu coração galopava para sua última batida.
O fogo diminuiu, concentrando-se naquele único órgão ainda humano em uma última e insuportável onda. Recebida com um baque profundo e oco. Meu coração falhou duas vezes, e então bateu novamente, baixinho, outra única vez. Não havia sim, Nem respiração. Nem mesmo a minha. Por um momento, a ausência de dor era tudo que eu podia compreender. E então abri os olhos e fitei o alto, maravilhada.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sobre o monólogo

"Hoje to me sentindo ausente. Não quero esparramar verdades, feito bola de gude e esperar que as pessoas caiam. Também não encontro nada racional aqui dentro. Tentar decifrar nossos próprios enigmas é virar esfinge e devorar a própria criatividade e bom humor. Se sou avessa a perguntas, a troco de que vou me questionar? Não tenho medo das respostas, tenho preguiça de diálogo - monólogo - interior. Me encontro perdida em um mundo além das minhas janelas, Alice pós moderna. Cansei de brigar com meus pés que insistem em não permanecerem no chão. Acho que virei pipa, bola de sabão, nuvem de algodão."

Sobre a maquiagem


'Debaixo da maquiagem e por trás do meu sorriso,
 eu sou apenas uma menina que deseja o mundo.'

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre a estratégia


"A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso. Eu quis mudar o mundo, quis ser brilhante, quis ser reconhecida. Hoje eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um futuro incerto. Eu me libertei da culpa e dei de cara com algo novo: não me encaixo, e aceito. Não é justo perder as asas no momento em que se descobre tê-las. É preciso poder voar, é preciso ter uma visão estratégica das janelas. Ver o sol e não poder tê-lo é absurdo."
'' (...) Não tenho nada a ver com o que é dos outros, sejam roupas, gostos, opiniões ou irmãos, não me escalo para histórias que não são minhas, não me envolvo com o que não me envolve, não tomo emprestado nem me empresto. Se é caso sério eu me doo, se é bobagem eu me abstenho, tenho vida própria e suficiente pra lidar, sobra pouco de mim para intromissões no que me é ainda mais estranho do que eu mesma."



transbordar


‎"Eu rio, eu me transbordo de rir
Eu viro mar. Oceano."

Sobre a precariedade


"Felicidade é ter noção da precariedade da vida,

é estar consciente de que nada é fácil,

é não se exigir de forma desumana e,

apesar (ou por causa) disso tudo,

conseguir ter um prazer quase indecente

em estar vivo."


Sobre a luta


'Tem gente que passa a vida toda lutando
contra alguma coisa: uns lutam contra a
balança, outros contra a morte, alguns
(doidos!) lutam contra o amor.
Eu decidi não lutar mais contra aquilo que
não posso mudar. 
Certas coisas a gente
precisa aceitar sem bater o pé 
ou fazer cara feia.'



Sobre a peça


"Se um dia alguém fizer com que se quebre 
a visão bonita que você tem de si, com
muita paciência e amor reconstrua-a
Assim como o artesão recupera a sua peça
mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar
de que aquela é a tarefa mais importante, 
você é a sua criação mais valiosa."



Sobre a tona


"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."

Sobre os Ciumentos

                           "Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. 
                                                    São ciumentos porque são. 
                                               O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce."

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