Eu aprendi que os ponteiros do relógio não perdoam. O tempo passa
ligeiramente, não importa com quem você esteja ou como você esteja. As
pessoas entram e saem da sua vida numa velocidade absurda. E você tem
que se acostumar com isso.
Eu aprendi que temos de se adaptar com o ritmo das coisas. Adotar um
estilo de vida que condiz com a vida que você quer levar. Com as pessoas
que quer ter perto. Que quer. Perto.
Eu aprendi que a gente tem que encontrar uma forma (menos dolorosa) de
encarar as nossas crises, as nossas perdas, os desalinhos que cruzam a
nossa estrada. E seguir. Sem culpa. Sem tristeza. Sem pena de si mesmo.
Eu aprendi que por mais que você ame muito alguém, essa pessoa vai se
encarregar de te decepcionar algum dia. Algum mês. Por toda a vida.
Eu aprendi que as melhores respostas estão dentro de mim. Quando eu ouço
atentamente o meu coração, eu consigo entender com mais clareza o que
me aflige, o que me desmancha em sorrisos, o que me sensibiliza
em afetos.
Eu aprendi mais sobre mim depois que me afastei de você. Depois que
aprendi a sentir, por mim mesma. A gostar por mim mesma. A ser por mim.
Eu fui me descobrindo dia após dia. Sentimento após sentimento. Música
após música. E eu fui me orgulhando tanto com a pessoa que o tempo foi
criando.
Eu aprendi que os valores, levados para o resto da vida, são ensinados ainda na infância.
Eu aprendi que as pessoas que você mais ama, são tomadas de você muito depressa. Antes mesmo da hora de você entender o que é perder alguém. E ter que seguir a vida mesmo assim.
Eu aprendi que as pessoas que você mais ama, são tomadas de você muito depressa. Antes mesmo da hora de você entender o que é perder alguém. E ter que seguir a vida mesmo assim.
Eu aprendi que erros passados não justificam erros futuros. Que se você
errar no mesmo quesito duas, três, cinco vezes que for, o problema não
está na sua falta de sorte, mas nas escolhas que você está fazendo. Nos
sentimentos que você está envolvendo. Nas pessoas que você está dando o
valor que não merecem.
Eu aprendi que dançar sem parar uma noite inteira, me deixa mais leve. Mais dona de mim. Mais segura para enfrentar a aspereza do mundo.
Eu aprendi que um abraço pode ter a mesma função de uma terapia. De dois em um mesmo sentir.
Eu aprendo tanto todos os dias. E não quero nunca me deixar de aprender.
Eu aprendi que dançar sem parar uma noite inteira, me deixa mais leve. Mais dona de mim. Mais segura para enfrentar a aspereza do mundo.
Eu aprendi que um abraço pode ter a mesma função de uma terapia. De dois em um mesmo sentir.
Eu aprendo tanto todos os dias. E não quero nunca me deixar de aprender.
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