“A vida é como um parque de diversões, nós somos crianças no gira-gira.
Em alguns momentos ficar girando é legal, damos risadas, sentimos
friozinho na barriga, ficamos felizes. Em outros momentos aquela
“giração” toda começa a dar enjoo, aflição, tontura. Então precisamos
parar, aceitar aquela tontura toda, pegá-la no colo e fazê-la passar.
Quando tudo se acalma decidimos se queremos tentar de novo ou não. A
vida também é uma gangorra: uma hora estamos lá em cima, vendo o mundo
sob outro prisma, abraçando as nuvens e outra hora estamos lá embaixo,
com os pés no chão, avistando o horizonte de frente. A vida é um
balanço: nós vamos para a frente e para a trás. Buscamos impulso, força,
estímulo para seguir e recuamos, para pedir ajuda ao passado e andar de
encontro ao futuro. A vida também é escorregador: subimos degraus,
chegamos ao topo e num piscar de olhos descemos até o chão. Muitas vezes
a queda é violenta, caímos de boca no chão, comemos areia, ralamos
joelhos e cotovelos, nos machucamos e choramos.”
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
“Ele murmurou qualquer coisa, mas seu coração teve medo. Enquanto olhava
as nuvens e o precipício, entendeu que aquela mulher era a coisa mais
importante de sua vida. Que ela era uma explicação, o único motivo
daquelas rochas, daquele céu, daquele inverno. Se ela não estivesse ali
com ele, não importava que todos os anjos do céu descessem em revoada
para confortá-lo ― o paraíso não faria qualquer sentido.”
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