sábado, 1 de dezembro de 2012


'Tira-se a roupa, faz o sexo, mas é depois que se fica nu de verdade. Aí sim o desejo mais ingênuo salta aos olhos. Ficamos lúcidos, indefesos, satisfeitos. Não se faz necessário tarimbar o sentimento. Não querer levantar da cama é dizer eu te amo. Depois do tesão animal, do untar da pélvis, do desparafusar do molejo, ouvir "me abraça forte e fica quietinho" é uma declaração.'

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