Teve início uma batalha dentro de mim - meu coração disparado correndo contra o fogo que atacava. Os dois perdiam. O fogo estava condenado, tendo consumido tudo o que era combustível; meu coração galopava para sua última batida.
O fogo diminuiu, concentrando-se naquele único órgão ainda humano em uma última e insuportável onda. Recebida com um baque profundo e oco. Meu coração falhou duas vezes, e então bateu novamente, baixinho, outra única vez. Não havia sim, Nem respiração. Nem mesmo a minha. Por um momento, a ausência de dor era tudo que eu podia compreender. E então abri os olhos e fitei o alto, maravilhada.
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